No capítulo 3 da epístola de Tiago, o autor aborda a importância do controle da língua e os perigos que ela pode representar. Tiago enfatiza que, embora a língua seja pequena, ela tem o poder de causar grandes estragos, comparando-a a um pequeno fogo que pode incendiar uma floresta. Ele alerta que, assim como um cavalo é controlado por um pequeno freio e um navio por um leme, a língua, se não for domada, pode levar a consequências devastadoras. O capítulo também destaca a hipocrisia de bendizer a Deus e amaldiçoar os homens, ressaltando que a fonte de água doce não pode produzir água amarga.
Além disso, Tiago contrasta a sabedoria terrena, que é caracterizada por inveja e ambição egoísta, com a sabedoria que vem do alto, que é pura, pacífica, gentil e cheia de misericórdia. Ele conclui que a verdadeira sabedoria se manifesta em ações que promovem a paz e a justiça, e que aqueles que buscam essa sabedoria devem cultivar um coração humilde e livre de contendas. O capítulo, portanto, serve como um chamado à reflexão sobre a maneira como usamos nossas palavras e a importância de buscar uma sabedoria que edifica e une.