No capítulo 35 do livro de Jó, Eliú, um dos amigos de Jó, continua sua defesa da justiça de Deus e questiona a visão de Jó sobre o sofrimento. Eliú argumenta que Deus não é afetado pelas ações humanas, pois Ele é soberano e transcendente. Ele enfatiza que o sofrimento pode servir como um meio de aprendizado e purificação, e que a justiça divina não depende da compreensão humana. Eliú também sugere que Jó está se colocando em uma posição de justiça própria, desconsiderando a grandeza e a sabedoria de Deus.
Eliú destaca que, mesmo que o homem clame a Deus em sua angústia, isso não altera a natureza divina. Ele exorta Jó a reconhecer a grandeza de Deus e a se submeter à Sua vontade, em vez de questionar a justiça divina. O discurso de Eliú busca reafirmar a ideia de que Deus é justo e que o sofrimento pode ter um propósito maior, mesmo que não seja imediatamente compreensível para o ser humano.