No capítulo 34 do livro de Jó, Eliú, um dos amigos de Jó, defende a justiça de Deus e argumenta que Ele não pode cometer injustiça. Eliú afirma que Deus é soberano e que suas ações são sempre justas, mesmo que os humanos não consigam compreender plenamente seus caminhos. Ele enfatiza que a dor e o sofrimento podem ser uma forma de Deus corrigir e ensinar os seres humanos, e que a verdadeira sabedoria está em reconhecer a grandeza de Deus e sua autoridade sobre todas as coisas.
Eliú também critica a postura de Jó, que questiona a justiça divina e se considera inocente diante do sofrimento que enfrenta. Ele exorta Jó a se humilhar diante de Deus e a reconhecer que, mesmo em meio ao sofrimento, Deus está sempre agindo com justiça. O discurso de Eliú busca reafirmar a ideia de que a relação entre Deus e a humanidade é baseada em justiça e que a compreensão humana é limitada, sugerindo que a verdadeira resposta para o sofrimento pode estar além da compreensão humana.