No capítulo 15 do livro de Jó, Elifaz, um dos amigos de Jó, faz um discurso em que critica a postura de Jó e reafirma a ideia de que o sofrimento é resultado do pecado. Ele argumenta que os seres humanos são naturalmente impuros e que ninguém pode ser justo diante de Deus. Elifaz sugere que Jó deve ter cometido algum erro grave para merecer o sofrimento que está enfrentando, e ele utiliza uma série de imagens e exemplos para enfatizar a fragilidade da condição humana e a inevitabilidade do juízo divino.
Elifaz também menciona a sabedoria dos antigos e como eles concordam que os ímpios são punidos. Ele descreve a calamidade que aguarda os pecadores, pintando um quadro sombrio da vida daqueles que se afastam de Deus. O discurso de Elifaz reflete a visão tradicional de que o sofrimento é sempre uma consequência direta do pecado, desconsiderando a complexidade da situação de Jó e a possibilidade de sofrimento injusto.