Eclesiastes: Capítulo 1

O capítulo 1 de Eclesiastes reflete sobre a futilidade da vida e a busca incessante por significado, destacando que tudo é vaidade e cíclico sob o sol.


No capítulo 1 do livro de Eclesiastes, o autor, tradicionalmente identificado como o Rei Salomão, reflete sobre a futilidade da vida e a inevitabilidade da morte. Ele começa afirmando que “tudo é vaidade”, sugerindo que as atividades humanas e as conquistas são efêmeras e não trazem verdadeiro significado. O autor observa que, apesar de todo o esforço e trabalho, nada realmente muda; as gerações passam, mas a terra permanece. Ele destaca a repetição cíclica da natureza e a incapacidade do ser humano de encontrar satisfação duradoura nas coisas terrenas.

Além disso, o autor expressa sua frustração ao buscar sabedoria e conhecimento, percebendo que, quanto mais ele aprende, mais consciente se torna da sua própria impotência diante das questões da vida. Ele conclui que a sabedoria, embora valiosa, também traz tristeza, pois a compreensão da futilidade da existência pode ser um fardo pesado. Assim, o capítulo estabelece um tom de reflexão melancólica sobre a condição humana e a busca por significado em um mundo que parece, em última análise, vazio.