No capítulo 15 do livro “Atos dos Apóstolos”, ocorre o Concílio de Jerusalém, onde os apóstolos e líderes da igreja se reúnem para discutir a questão da circuncisão e da observância da Lei mosaica pelos gentios convertidos ao cristianismo. A controvérsia surge quando alguns membros da igreja de Jerusalém argumentam que os gentios devem ser circuncidados e seguir a Lei de Moisés para serem salvos. Após debates intensos, Pedro se levanta e defende que a salvação é pela graça de Jesus Cristo e não pela observância da Lei, enfatizando que Deus já havia aceitado os gentios.
O concílio, então, decide que não é necessário impor a circuncisão aos gentios, mas recomenda que eles se abstenham de certas práticas, como a imoralidade sexual e o consumo de sangue. A decisão é comunicada por meio de uma carta enviada às igrejas gentias, que é recebida com alegria. O capítulo destaca a importância da unidade na igreja e a orientação do Espírito Santo nas decisões que afetam a comunidade cristã.