No capítulo 21 do livro de Jó, o protagonista responde às acusações de seus amigos, que afirmam que o sofrimento é sempre resultado do pecado. Jó defende sua inocência e questiona a lógica de que os ímpios sempre enfrentam punição imediata. Ele observa que muitos ímpios prosperam e vivem vidas longas e confortáveis, desafiando a ideia de que a justiça divina se manifesta de forma instantânea.
Jó também reflete sobre a fragilidade da vida e a inevitabilidade da morte, enfatizando que a riqueza e o poder não garantem segurança ou felicidade. Ele conclui que a verdadeira sabedoria e compreensão sobre a justiça de Deus são complexas e muitas vezes além da capacidade humana de entender, sugerindo que a prosperidade dos ímpios não deve ser um motivo para desespero ou condenação.